sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Diamante de Água capítulo primeiro

DIAMANTE DE ÁGUA  -  texto inicial
roteiro de Laudenir Alves de Souza
ano 2012
produção:  blog  Diamante de Água  -  http://diamantedeagua.blogspot.com.br/

CAPÍTULO  I

CENA    1 – PLANETA KOUZOLL – ÁREA PLÂNFTON – LABORATÓRIO SUPREMO – INTERIOR/DIA

VOZ 1 (incompreensível), imagem de ondas sonoras ecoando num imenso galpão, sussurros de irritação parece sobrepor ordens diretas à outras VOZES (trêmulas e subjugadas) que, parecendo não haver escolhas as acatam, fazendo o AMBIENTE AZULADO, com inúmeras MÁQUINAS exóticas de cores cinzas (visão de futuro) e enormes tremer em ondas partindo de todas as direções dessa espécie de galpão GIGANTE.  Sendo que a VOZ 1 soa mais alto à medida que termina essa cena 1. Imagine som de SUSPENSE de fundo aumentando aos poucos, momento que a IMAGEM desse galpão se afasta para cima (similar efeito de câmara) distanciando e girando 45 graus para esquerda e direita, e, no mesmo tempo que a VOZ 1 (irritada e sombria) aumenta repentinamente.

CENA    2 – PLANETA KOUZOLL – ÁREA SURHIDDAN  -  EXTERIOR/MAGRUGADA

Planeta KOUZOLL, quase o dobro do tamanho da Terra é iluminado por três SÓIS. Todos formados por estrelas com idades avançadas do tipo ANÃS vermelhas. Situado na  micro galáxia NAUT’OVIL, sexto universo ao sudeste da VIA LÁCTEA. Os nativos sabem que seu futuro depende do Espaço. Por esta razão vasculham incansavelmente universos mais distantes à procura de SUBSISTÊNCIA. Decolam três pequenas NAVES (pouco maiores que um carro popular) de cores cinza e LUZES BAIXAS da periferia de Surhiddan. Sem querer chamar muita atenção, de cenário aspecto CLANDESTINO. Em instantes, as pequenas naves são perseguidas por cinco outras naves HOSTÍS antes mesmo de cruzarem o limite da atmosfera kouzoliana. Disparos com lasers são efetuados e duas delas são ABATIDAS. Mas uma consegue cruzar o céu rumo ao espaço (já que as outras duas abatidas pelo hostil exército de Kouzoll não passavam de HOLOGRAMAS propositais para confundir o inimigo) enquanto a nave contendo o material de FECUNDAÇÃO prevalecia intacta. Sem danos aparente. Uma belíssima imagem de fora da atmosfera de KOUZOLL num panorama dos três sóis aliados é exibida enquanto a nave permanece sua fuga. O sol da direita é de tamanho MÉDIO e cor alaranjada, do centro de tamanho GRANDE e laranja escuro e da esquerda ANÃO e de cor VERMELHA intenso. A nave de fecundação tentando aproximar da VELOCIDADE da luz e a curvatura de aspecto ROSADO do planeta Kouzoll junto das estrelas avermelhadas (câmera abrindo) com som de fundo de amanhecer (aurora) fecha aos poucos a cena 2.

CENA   3 – SEXTO UNIVERSO  – SOBREVOANDO O ESPAÇO - EXTERIOR/NEBULOSA AIKONITS

A nave FECUNDAÇÃO, tripulada por seres de inteligência SUPREMA ao qual não há relatos neste capítulo das fisionomias físicas desses SERES, contrasta maravilhosa cena tentando chegar a velocidade adequada meio da imensidão da NEBULOSA Aikonits. Logo é notado um singelo PULSAR surgindo do lado esquerdo superior de dentro da nebulosa. Inúmeros planetas com ANÉIS coloridos aparecem por toda parte do cenário da nebulosa junto com a nave aproximando-se para entrar no INTERIOR de Aikonits. A nave agora se encontra voando dentro da nebulosa, numa velocidade próxima a da luz. À frente, imagem de um enorme BURACO negro. A NAVE entra nesse buraco cheio de raios de luzes brancas e azuladas e em seguida DESAPARECE, transformando-se em uma bola esbranquiçada e com brilho INCANDESCENTE, seguido de uma enorme EXPLOSÃO cósmica.

CENA   4 – PLANETA TERRA  – ÁFRICA ORIENTAL -  EXTERIOR/MADRUGADA


KIREMBA, Ngozi- Burundi, 2:34am, meio uma LAVOURA, de repente um vendaval e as plantações se retorcem. Enorme RELÂMPAGO surge do céu com destino um determinado perímetro da lavoura de cerca de cem metros de diâmetro, seguido de incontáveis RAIOS secundários. Logo que a imagem distancia (ao longe de cima) percebe-se que há uma anomalia naquele CÍRCULO da lavoura, com feixes de luzes brancas surgindo de toda parte do céu em direção ao círculo. Em instante o tempo se fecha e de imediato, nuvens NEGRAS acumulam na atmosfera. Logo raios e TROVÕES rasgam o firmamento celeste e, começa uma intensa chuva por cerca de cinco quilômetros quadrado. Após quatro ou oito minutos do FENÔMENO, um cubo de luz branca e amarelada equivalente a quarenta metros de diâmetro e quilômetros de cumprimento surge da direção nordeste da ÁFRICA, numa velocidade próxima de um raio cai no centro daquele perímetro, e logo uma enorme EXPLOSÃO, semelhante a bomba de Hiroshima devasta tudo naquele ponto.  Moradores de até sete quilômetros do EPICENTRO perderam suas vidas afetadas pela luz intensiva ou tiveram seus tímpanos danificados pelo enorme ESTRONDO do lugar afetado. Sem falar da chuva de terra e poeira causada pelo impacto. Uma CRATERA de três quilômetros cúbicos e cento e cinqüenta e seis metros terra à dentro foi aberta no local. A capital Bujumbura envia GUARDAS federais para o marco zero. Logo o fenômeno toma repercussão de nível mundial.  NOTÍCIA da explosão de Kirema pela tevê, repercute nos lares e nas vitrines das lojas e bares de Bujumbura.  As pessoas ficam perplexas. Os primeiros balanços afirmam que de trezentas à setecentas VIDAS foram perdidas nessa tragédia. Cerca de mil e duzentos feridos deram entrada nos HOSPITAIS e postos de saúde emergenciais de Ngozi.

...FIM DO CAP. 1









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